É
natural que quando voltamos nossos olhos para o céu varias perguntas fiquem
pairando em nossas mentes. Qual a origem de tudo o que vemos? O que são as
estrelas? O que é o Sol? O que é e de onde vem aquele astro, hora tão iluminado
e hora não, qual chamamos de Lua? Neste momento vamos nos contentar apenas em
responder a última questão aqui levantada, a da Lua.
Desde
os primórdios da humanidade, ou desde que o homem se tornou suficientemente
curioso e passou a observar os céus, a origem incerta da Lua perturbava seus
pensamentos. Era claro para ele a influência da Lua na Terra, tanto nas marés
como no estabelecimento dos primeiros calendários. Porém, não tão claro era
como ela se formou e como foi parar na sua órbita atual. Cinco teorias foram
consideradas ao longo do tempo. Evidências hoje coletadas , nos permitem chegar
a uma, dentre estas teoria, a qual podemos chamar de a “mais aceita”. Logo no inicio
da formação dos planetas, um planetesimal, possivelmente de massa de Marte,
colidiu com a Terra e arrancou uma grande massa de matéria que formou um disco
em torno e a Lua a partir dele.
Resulta
assim dizer que a Lua é “filha da Terra”. Em sua composição ela apresenta
matéria muito semelhante com a da crosta terrestre, enquanto o ferro do núcleo
esta ausente, o que indica que esta colisão foi do tipo “rasante” e de um
planetesimal de grande porte. Também é interessante lembrar que só e sempre
vimos o mesmo lado da Lua! Isso se da ao fato de que ela completa seu movimento
de rotação exatamente no mesmo tempo de seu movimento de translação, fazendo
assim que um de seus lados fique oculto pra nós, espectadores aqui da Terra. O
lado que não avistamos chamamos de “lado escuro da lua”, não por ser escuro, o
que não é, apenas por não ser avistado da Terra. O Sol o ilumina tanto quanto o
nosso lado visível. Esperamos realmente que muitas dúvidas em relação à tão
maravilhosa Lua fique em cada leitor, de maneira que este possa se interessar, e
maravilhar-se ainda mais com tantos fenômenos associados a ela aqui não
citados.
Referências: J.E.Horvath, O ABC da
Astronomia a astrofísica
Por: José Paulo W. da Silveira e Evelin P. Lambertes
(jpwollfisica@hotmail.com/evelin_lambertes@yahoo.com.br)
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