quarta-feira, 30 de junho de 2010

E a lua, o que é? De onde vem?




É natural que quando voltamos nossos olhos para o céu varias perguntas fiquem pairando em nossas mentes. Qual a origem de tudo o que vemos? O que são as estrelas? O que é o Sol? O que é e de onde vem aquele astro, hora tão iluminado e hora não, qual chamamos de Lua? Neste momento vamos nos contentar apenas em responder a última questão aqui levantada, a da Lua.
Desde os primórdios da humanidade, ou desde que o homem se tornou suficientemente curioso e passou a observar os céus, a origem incerta da Lua perturbava seus pensamentos. Era claro para ele a influência da Lua na Terra, tanto nas marés como no estabelecimento dos primeiros calendários. Porém, não tão claro era como ela se formou e como foi parar na sua órbita atual. Cinco teorias foram consideradas ao longo do tempo. Evidências hoje coletadas , nos permitem chegar a uma, dentre estas teoria, a qual podemos chamar de a “mais aceita”. Logo no inicio da formação dos planetas, um planetesimal, possivelmente de massa de Marte, colidiu com a Terra e arrancou uma grande massa de matéria que formou um disco em torno e a Lua a partir dele.
Resulta assim dizer que a Lua é “filha da Terra”. Em sua composição ela apresenta matéria muito semelhante com a da crosta terrestre, enquanto o ferro do núcleo esta ausente, o que indica que esta colisão foi do tipo “rasante” e de um planetesimal de grande porte. Também é interessante lembrar que só e sempre vimos o mesmo lado da Lua! Isso se da ao fato de que ela completa seu movimento de rotação exatamente no mesmo tempo de seu movimento de translação, fazendo assim que um de seus lados fique oculto pra nós, espectadores aqui da Terra. O lado que não avistamos chamamos de “lado escuro da lua”, não por ser escuro, o que não é, apenas por não ser avistado da Terra. O Sol o ilumina tanto quanto o nosso lado visível. Esperamos realmente que muitas dúvidas em relação à tão maravilhosa Lua fique em cada leitor, de maneira que este possa se interessar, e maravilhar-se ainda mais com tantos fenômenos associados a ela aqui não citados.




Referências: J.E.Horvath, O ABC da Astronomia a astrofísica


Por: José Paulo W. da Silveira e Evelin  P. Lambertes 
(jpwollfisica@hotmail.com/evelin_lambertes@yahoo.com.br)

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