sábado, 7 de novembro de 2009

Encontro sobre fenômenos naturais e mudanças climáticas na região sul.

Por Marcelo Zeferino do Nascimento (marcelo_aruu@hotmail.com)

Prof° Olivier

No dias sete e oito de outubro de 2009 no salão de festas do grêmio fronteira em Araranguá foram agricultores, líderes de movimentos que defendem a natureza, professores mestres em engenharia ambiental, jornalistas e também algumas autoridades de nossa cidade e de outros municípios a discutirem sobre as mudanças climáticas.

Líderes ambientalistas e agricultores relataram os efeitos degradantes de produtos químicos e tóxicos usados nas lavouras e plantações com a utilidade de acabar com os insetos e outras pragas que prejudicam na qualidade dos alimentos cultivados. Esses produtos tóxicos entram em contato com o solo, as águas e o próprio alimento. Ao entrarem em contato com a água esses produtos tóxicos poluem essas águas e tornando-as impróprias para o consumo humano além de prejudicar o ecossistema dos animais e plantas aquáticas.

Os alimentos com agrotóxicos são produzidos em uma quantidade bem maior se comparado com os alimentos sem agrotóxicos. Relataram a fragilidade dos alimentos diante do clima, das pragas e a dificuldade de transportar esses alimentos em lugares distantes sem que o alimento chegue até ao acesso do consumidor sem nenhum dano. Com isso eleva os custos do agricultor elevando os preços ao consumidor. Os consumidores estão muito exigentes em relação ao estado desses alimentos. Defenderam o plantio e o cultivo de alimentos sem o uso de agrotóxicos.

Alguns moradores da cidade de Araranguá relataram suas experiências e dificuldades que enfrentaram diante do furacão Catarina, de enchentes, chuvas com granizo e tornados que destruíram parte de suas casas. Esses fenômenos naturais demonstram que já estamos sofrendo as consequências com as mudanças climáticas devido às poluições.

Poluições causadas com o uso excessivo de agrotóxicos, com as derrubadas e queimadas de árvores, com a energia das hidrelétricas, com a fumaça dos carros, com a extração de minerais e a produção do carvão, com a falta da coleta e reciclagem do lixo além de toda a poluição causada pelas grandes empresas. Em nossa região há bastante extração do carvão e muitas plantações de arroz que certamente utilizam excessivamente agrotóxicos. Os palestrantes reforçaram o uso de separação, coleta e reciclagem dos lixos.

Professores e pesquisadores também nos informaram que boa parte dos rios de nossa região estão contaminados por coliformes fecais, contaminados com a água do carvão e pela produção de irrigação de arroz com adubos. A velocidade da água dos aqüíferos é lenta. Alertaram-nos que ocorrerão fenômenos climáticos cada vez mais freqüentes.

Todos os palestrantes deixaram a mensagem de que precisamos preservar a natureza tomando atitudes como a reciclagem do lixo para tentar minimizar os desastres naturais e cuidar bem da natureza. Pois a natureza é a nossa casa e sem ela não há vida.

Um comentário:

  1. Ola Marcelo bem explicado seu texto sobre o referido encontro.Gostei particularmente do destaque mencionado ao uso excessivo de defencivos agrícolas nas lavouras de produção de grande escala.Penso ser necessário a implantação de mecanismos de estimulos aos prudores "ecologicamente corretos" ou seja, os que não usam venenos no plantio. Algumas medidas podem ser tomadas sem grandes custos ou impactos financeiros, basta somente vontade...

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