De forma mais aplicada em nosso dia a dia, os meteorologistas usam o efeito Doppler para acompanhar os movimentos atmosféricos e fazer previsões de clima e os policiais do trânsito para multar os apressados.
Para entendermos melho do que é esse efeito, descreveremos uma experiência semelhante à que foi realizada originalmente pelo próprio Doppler.
Suponha que um carro está parado a uns 200 metros de você e o motorista toca a buzina continuamente. Digamos que o som da buzina tem uma tonalidade única, correspondente à nota musical RE, com frequência f = 288 ciclos por segundo. Esta é uma simplificação, é claro, pois as buzinas normais são mais agudas e quase nunca são de uma nota só. Nesse nosso caso, portanto, você ouve um som constante (e irritante) com a tonalidade de RE.
Mas, que acontece se o carro não estiver parado e se aproximar de você com uma velocidade v de uns 120 km/h? Você ouvirá a buzina com uma tonalidade mais aguda, correspondente à nota musical MI, que tem uma frequência f ' de 320 ciclos por segundo.
Se o carro estiver se afastando de você com a mesma velocidade, você ouvirá um som mais grave, correspondente à nota musical DO, que tem frequência f ' igual a 256 ciclos/segundo.
Um resultado parecido seria obtido se a fonte do som estivesse parada e você estivesse se aproximando ou se afastando dela com boa velocidade.
FONTES: http://www.seara.ufc.br/
http://efeitodopplercotidiano.blogspot.com/
Alexandre de Matos LIC12 - Módulo 1
Nenhum comentário:
Postar um comentário