Os sons podem causar prazer ou mal-estar. De maneira geral, os que causam prazer são os sons musicais ou os associados a lugares bonitos e situações agradáveis, como o barulho da água ou das ondas do mar. Já os ruídos são os sons considerados desagradáveis. A questão de ruído é muito subjetiva. Às vezes, uma música agradável para alguns é considerada irritante para outros. Por essa razão, é mais fácil considerar como ruído qualquer som não desejado por quem o escuta. Do ponto de vista daquilo que se considera como poluição sonora, entretanto, existe um critério objetivo para se definir o que é o ruído. Embora represente um uso muito especial da palavra, o critério é importante e define ruído como todo som cuja intensidade pode prejudicar a saúde humana.
Com o desenvolvimento das cidades, houve um aumento considerável no nível de ruído produzido e distribuído no ambiente. São automóveis buzinando, trânsito engarrafado, sirenes, motores ligados, escapamentos abertos, britadeiras, bate-estacas. Nos centros urbanos são tão imensos a ponto de provocar surdez e de afetar o sistema nervoso. Um outro fator curioso e preocupante é o fato de jovens na utilização do MP3, pois o seu manuseio por mais de duas horas diárias, em níveis próximos a 100 dB, correm o risco de perder cerca de 30% da audição.
E é a esse excesso de ruído que denominamos poluição sonora. Nela não há, como nos outros tipos de poluição, descarga de substâncias nocivas ao ambiente e, sim, descarga de quantidades de energia sonora execessivas no ambiente, o que é muito prejudicial à saúde.
A poluição sonora torna o ambiente prejudicial à saúde, pois altera a capacidade de concentração e causa sensações de mal-estar, as mais variadas possíveis. Isso se deve ao fato de que a sensação sonora é processada no cérebro. Por essa razão, o excesso de energia sonora pode afetar o sistema neural. Os sons de intensidade superior a 80 decibels podem levar à perda parcial ou total da capacidade de ouvir e, também, tornar as pessoas irritadas, mal-humoradas e agressivas.
Isto está se tornando tão agravante que foi preciso estabelecer normas, métodos e ações para controlar o ruído excessivo. Em, 1990, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) criou um Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio, sob a coordenação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). Um dos objetivos desse programa é o incentivo à fabricação e ao uso de máquinas e equipamentos com níveis mais baixos de ruído. Também há uma Lei Federal n° 1.065, de maio de 1996, que estabelece os índices de poluição sonora permitidos em diferentes áreas de uma cidade.http://www.ibama.gov.br/silencio/home.htm
Postado por: Cristiane Machado de Souza 2º módulo Lic. Física
O causa grande irritação também são os sons de carros, principalmente porque hoje em dia eles extrapolam o volume, poluindo o ambiente e nossas cabeças com músicas muito altas e geralmente de baixa qualidade.
ResponderExcluirKarina Timboni - 2 módulo