Por: Giovane Stork - Ricardo Bianchi.
O modelo atômico de Bohr é constituído por três tipos de partículas que são: prótons, elétrons e nêutrons. Também sabemos que o mesmo é constituído por duas regiões distintas, um núcleo central e uma região que o envolve, chamada eletrosfera. Um fato curioso é que os elétrons giram em uma trajetória desconhecida. Vejamos alguns outros dados interessantes:
– Das partículas do átomo, o elétron foi o primeiro a se descoberto em 1897;
– O próton teve sua descoberta em 1919;
– O nêutron foi o último somente no ano de 1932;
– Em todos os átomos o número de prótons e elétrons é igual, mas cada elemento tem um número distinto que é a soma das duas partículas;
– As três partículas prótons, nêutrons e elétrons são constituídas de massa;
– O próton e o nêutron têm massas quase iguais;
– A massa do próton é 1840 vezes maior que a do elétron.
Diante dessa afirmação da grande diferença das massas que constitui o átomo nos resta uma pergunta intrigante: como pode o elétron se manter numa órbita ao redor desse núcleo? Estudos efetuados por cientistas concluíram existir uma força intensa para manter essa órbita, denominada força elétrica. Ao próton e ao elétron foi atribuída a propriedade de possuírem carga elétrica.
Outra grande pergunta da Física do século XX é: “qual é a natureza dessa força elétrica?”.
Bem, essa é uma das perguntas que continuam sem resposta até os dias atuais, sua explicação se limita a dizer: “A origem da força elétrica é a carga elétrica do próton e do elétron, e que a carga elétrica é uma propriedade do próton e do elétron”, que em resumo não responde a pergunta.
Fica então, quem sabe, uma sugestão de pesquisa para os alunos do IF-SC. Qual a será a natureza da força elétrica que mantém a órbita de prótons e elétrons?
Fontes: Sampaio & Calçada – Física Volume Único. 2ª edição São Paulo, Atual Editora, 2005.
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