Por: José Paulo Wollenschlager da Silveira
Criada por Nikola Tesla,as lâmpadas fluorescentes foram introduzidas no mercado em 1938 tornando-se sinonimo de economia de energia. Superando as lâmpadas de filamentos simples, que não convertem nenhuma parte de luz ultravioleta emitida em luz visível, elas colocam essa energia em ação.
São constituídas por um eletrodo em cada extremidade (filamentos de tungstênio em espiral coberto por óxidos emissores de elétrons), por um tubo de vidro selado coberto internamente por uma leve camada de fósforo , substancias que emitem luz ou fluorescência quando expostas a luz,dai o nome da lâmpada.
No interior do tubo alem dos eletrodos e da poeira fosfórica contem também um gás inerte raro , comumente o argônio e uma pequena porção de mercúrio. Ao ligarmos a lâmpada, os eletrodos são preaquecidos e começam a emissão de elétrons. Começa ai também a ionização do gás formando um plasma, uma mistura de elétrons livres e íons, conhecido como quarto estado da matéria. O plasma torna-se condutor e excita o mercúrio fazendo com que parte evapore.
Com elétrons livres e átomos carregados movendo-se de um lado para o outro dentro do tubo, alguns iram se colidir com os átomos do vapor de mercúrio, emitindo luz UV , que é convertida em luz visível pela cobertura fosfórica do tubo de vidro.
Em geral, as lâmpadas fluorescentes são lâmpadas de descarga de gás, sendo mais eficientes por economizarem cerca de 80% de energia comparadas as incandescentes, e tendo uma vida útil estimada entre 10 e 20 mil horas.
Achei muito bom esse artigo, as lâmpadas estão no nosso dia-a-dia e são indispensáveis, assim como também é interessante saber como elas funcionam.
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