sábado, 5 de dezembro de 2009

Quem falou que lugar de mulher é na cozinha?

Janaina Stuart(janastuartt@hotmail.com)



Maria Skodowska Curie já em 1898, data de sua mais importante descoberta, provou que lugar de mulher é em laboratórios de Física e Química. Ela nasceu em 1867 na Polônia, de família pobre, conseguiu com muitas dificuldades estudar em Paris, onde obteve as licenciaturas em Física e Matemática. Tornou-se destaque como pesquisadora na época em que as universidades eram um domínio masculino.

Casou-se com Pierre Curie, um pesquisador que já havia publicado importantes trabalhos experimentais, sobre a "piezoeletricidade", e teóricos. Com o apoio do marido, Maria resolveu tentar aquilo que nenhuma mulher havia ainda conseguido, um título de doutora em física pela Sorbonne, principal Universidade da época.

Escolheu como tema de doutorado a estranha radiação emitida pelos compostos de urânio, que Henri Becquerel havia descoberto. Através de experimentos Maria Curie, descobriu novos elementos radioativos- tório, o polônio e o rádio.Costuma-se dizer que foi Henri Becquerel que descobriu a radioatividade em 1896, porém somente dois anos depois, 1898, o fenômeno da radioatividade foi percebido como algo novo , graças as pesquisas de Maria Curie e seu marido.
Ela se tornou destaque entre os mais conceituados físicos da época, sendo a primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel.
Maria Curie, um exemplo de como nós mulheres estamos a cada época conquistando novos espaços e quebrandos preconceitos.


Referência Bibliografica
http//www.ifi.unicamp.br/~ghtc/biografias/curie/curie3.htm

2 comentários:

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  2. Parabéns por sua postagem! Além de lembrar aos machistas o potencial feminino em todos os sentidos, também cativa o espírito pesquisístico de cada físico. Assim como Maria Skodowska Curie construiu ciência através de seus esforços, outras, também, estão seguindo o mesmo caminho e provando que as mulheres estão presente mais do que nunca na ciência. Pesquiza realizada por Maria Margaret Lopes do Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu - Unicamp e professora do Departamento de Geologia Aplicada à Educação do Instituto de Geociências, também da Unicamp, confirmam a influente inserção feminina na ciencia. Em 2002, cerca de 34 mil mulheres receberam bolsas do CNPq, significando 49,6% em um universo de 68 mil pesquisadores em todo o país. Entre as jovens pesquisadoras, as mulheres são maioria, correspondendo a 54% do total das bolsas financiadas na modalidade de Iniciação Científica em 2002. Há pouco mais de uma década, a participação das mulheres no sistema de Ciência e Tecnologia no país, segundo diversos indicadores, oscilava consistentemente em torno de 30%. Confirmando e aprofundando aspectos dessa tendência, em uma análise geral da participação das mulheres doutoras nas atividades de pesquisa, os dados indicam, em proporções aproximadas, que entre aqueles que se titularam no país até 1965, para cada 6,3 homens, havia uma mulher titulada; de 1976 a 1980, para cada três homens, uma mulher se doutorava; de 1986 a 1990 a proporção era uma mulher para 1,8 homens e de 1996 a 2000 chega a quase uma para um.
    Evidencias de que elas fazem algo além de embelezam os núcleos científicos, favorecendo aprendizagem significante ao genero masculino da espécie, também são exemplos de superação, muito mais valioso que mera equivalência.
    Parabéns às mulheres, especialmete a todas dos Curso de Licenciatura em Física.

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