Havia conferencistas-demonstradores que viajavam de cidade em cidade para mostrar os novos efeitos descobertos e falar sobre eles. A eletricidade era produzida por máquinas que causavam atrito entre materiais diferentes, por exemplo, vidro e pele , e era armazenada em peças metálicas isoladas, isto é, apoiadas somente em isolantes.
Em uma dessas brincadeiras realizadas, uma jovem ficava sobre uma plataforma isolante de madeira e tocava um terminal da máquina, e se um rapaz ousasse beijá-la, ambos levavam um choque. Entre as várias produções mirabolantes, havia também uma em que uma pessoa deitada, ás vezes uma criança, presa por fios isolantes de seda, era suspensa ao teto de uma sala escura encostando os pés numa máquina eletrostática, e soltava faísca pelos dedos.
Os sérios riscos que essas atrações com fenômenos elétricos ofereciam, não despertavam muita importância para a burguesia libertina da época, pois predominava ainda uma certa ignorância a respeito deste assunto. Deste modo, as demonstrações era praticadas apenas com o intuito de estar em dia com a moda.
Por: Daniele Straub
Referências:
omnis.if.ufrj.br/~jtmn/fisica3_2000_2/beijo.htm
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Muito interessante esse "beijo elétrico".
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