quinta-feira, 1 de julho de 2010

O aumento da concentração dos gases estufa nas últimas décadas

Thayse Adineia Pacheco (thayse.pacheco@hotmail.com)

Nos primeiros anos da formação da Terra, esta era coberta por uma nuvem formada por vapor de água e dióxido de carbono que ficou cada vez mais densa até que a água caiu em forma de chuvas e congelou na superfície. Por causa da atmosfera ocorreu e continua ocorrendo o fenômeno efeito estufa que regula a temperatura terrestre até os dias atuais. As algas azuis, uma das primeiras formas de seres vivos, drenaram o carbono que está preso em rochas onde os fósseis destas espécies primárias se encontram hoje.
Os primeiros seres humanos eram nômades, colhiam todos os frutos de determinado local e quando estes acabavam eles se mudavam para outro lugar que possuísse alimento. Aos poucos perceberam que as sementes jogadas no chão podiam formar outras árvores e os alimentar por períodos mais longos, foi neste momento que surgiram os primeiros focos de agricultura. O fogo pode ser dominado pelo homem e depois de muito tempo algumas ferramentas (enxada, pá, arado...) foram construídas e os animais (boi, cavalo...) auxiliaram no plantio e na colheita. A moeda foi criada e a partir daí muitas pessoas passaram a viver em estado de escravidão.
O século XX algo mudou, pois as máquinas podiam ser movidas pelo carvão, os carros começaram a surgir e a locomoção e o transporte foi muito facilitado. Um avanço muito útil à sociedade! Pois bem, algo muito mais incrível e muito mais potente que o carvão começou a ser usado: o petróleo, conhecido como ouro negro. No topo da Revolução Industrial as pessoas acreditavam que o mundo estava sendo moderno e que tudo iria ser melhor dali em diante. O que muitos não sabiam naquele momento e o que muitas ainda fecham os olhos é que esse “avanço” causa muita poluição e isto pode causar danos irreversíveis.
A concentração de alguns gases estufa está aumentando a intensidade do efeito estufa. O efeito estufa é bom para a sobrevivência das pessoas na Terra, não é? Tudo que é bom possui limites, o calor e o frio suportável pelos seres vivos e até mesmo o efeito estufa possui limites. A temperatura média de 15º C é ideal para a vida.
As geleiras refletem cerca de 90% do calor que recebe e a água e vegetação absorvem este calor. O que está acontecendo na Terra é o derretimento das geleiras, a água está aquecendo e derretendo os gelos próximos a ela, assim há cada vez mais absorção de calor.
Os brasileiros podem fazer o que as pessoas da Somália e China estão fazendo com muitas dificuldades. Os aquecedores solares construídos com materiais reutilizados são uma ótima alternativa para a população reduzir o lixo produzido e os gastos em sua residência e trabalho.


Referências Bibliográficas
[1]________. Home: Nossa casa, nossa vida.
[2]Sagan, C.. Bilhões e Bilhões: Reflexões sobre a vida e morte na virada do milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
[3]Tolentino, M. e Rocha-Filho, R. C.. A química no efeito estufa. Química Nova na Escola, 1998.
[4]_______. Mudanças Climáticas. Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas na modalidade à distância. Universidade Federal de Santa Catarina,____.
[5]________. Projeto de ensino de química e sociedade (PEQUIS). Editora Nova Geração.

2 comentários:

  1. Quando é falado sobre o efeito estufa e meio ambiente, sobre como esses nossos bens estão 'se acabando', sempre pensamos que podemos fazer algo, por mais pequeno que seja, para impedir de eles se esgotem. Se todos se conscientizarem e agir para isso, podemos impedir ou adiar a destruição dos nossos recursos.

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  2. É isso ai Thayse ! Li seu comentário a respeito de uma postagem anterior sobre este mesmo tema,no qual você havia adiantado sobre seu artigo. Achei muito interessante a forma que você trabalhou este tema dentro de um contexto social e histórico. Quando feito assim,mostra perfeitamente que o homem ainda não é capaz de evoluir sem destruir!!! O jeito é fazermos nossa parte e apostar em medidas ecológicas, com a do aquecedor solar citado em seu texto. Parabéns!!

    por: José Paulo W. da Silveira

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