Fibra Ótica

Desenvolvida pelo físico indiano Narinder Singh Kanpany, a fibra ótica é um fio muito fino e flexível, com 0.05 milímetros de diâmetro e feito com um material extremamente transparente (em geral, o material utilizado é sílica, óxido de silício SiO2). Diferentemente dos fios metálicos, a fibra ótica não sofre interferência de campos elétricos e magnéticos e esse é um dos principais motivos que fazem com que ela seja muito utilizada nas telecomunicações, as mensagens são transmitidas por meio de impulsos luminosos e não por impulsos elétricos como ocorre por exemplo com um fio de cobre. Além da telecomunicação, a fibra vem sendo usada na medicina que utiliza sensores de fira ótica que permitem monitorar funções biológicas internas dos pacientes.

Componentes da fibra ótica:

• Núcleo - é a parte central da fibra, de vidro ou sílica fino, por onde ocorre a propagação da luz até ao seu destino;
• Interface ou bainha – é o material óptico exterior que envolve o núcleo e que reflete a luz no seu interior. Este componente ajuda a reflexão da luz e protege ao mesmo tempo o núcleo da fibra;
• Capa protetora (Buffer) – é a cobertura de plástico que protege a fibra de estragos e umidade

Funcionamento:

É lançado um feixe de luz numa extremidade da fibra e, pelas características ópticas do meio (fibra), esse feixe percorre a fibra por meio de reflexões sucessivas. A fibra possui no mínimo duas camadas: o núcleo e o revestimento. No núcleo, ocorre a transmissão da luz propriamente dita. A transmissão da luz dentro da fibra é possível graças a uma diferença de índice de refracção entre o revestimento e o núcleo, sendo que o núcleo possui sempre um índice de refracção mais elevado, característica que aliada ao ângulo de incidência do feixe de luz, possibilita o fenómeno da reflexão total.

Por: Rafaela Munari (rafa_m_munari@hotmail.com)
       Cristiane Machado (cristtyanne@hotmail.com)
Referências:
http://www.searadaciencia.ufc.br/sugestoes/fisica/oti14.htm
Física Conceitual 9ª edição – Paul G. Hewitt