terça-feira, 15 de junho de 2010

Como funciona um para-raios?

Por: Juliane Souza de Oliveira
E-mail: julianesouzaoliveira@gmail.com

       O inventor do para-raios foi Beijamin Franklin. Ele propôs uma experiência para verificar se as nuvens tinham eletricidade em 1752, na Filadélfia. A experiência foi a seguinte: empinar uma pipa com uma chave metálica amarada na ponta da linha, em um dia de tempestade.
       Seu experimento comprovou sua teoria e pensamento. Franklin, observou que faíscas pulavam da chave para sua mão. (Lembrando-se que experiências como esta não devem ser repetidas em nenhuma hipótese; isto é muito perigoso podendo levar a morte.)
       Estava inventado o para-raios. Ele funciona assim: uma nuvem de tempestade, carregada, ao passar por cima do para-raios atrai elétrons (-) do solo, que sobem pela barra de metal do dispositivo, acumulando-se nas suas pontas. Isso porque o ´´poder das pontas`` é o acúmulo de elétrons nas extremidades dos objetos como, para-raios, árvores, que facilitam a descarga elétrica de nuvens eletrizadas que por ventura, vier a passar por cima deles.
       A nuvem, por indução faz com que apareça no para-raios uma carga elétrica de sinal oposto ao seu. Acontece assim o raio nuvem-terra, onde a carga elétrica do raio é escoada para a terra, através dos cabos de metal(condutores)que fazem a ligação do para-raios à terra. Desta forma, o para-raios só oferece proteção se estiver ligado à terra, caso contrário ele se torna uma armadilha para nós, (´´captador de raios``) sendo muito perigoso.  
       A zona de proteção que o para-raios oferece é um círculo em torno do local protegido de aproximadamente 2,5 vezes a altura que ele é colocado do chão. Por exemplo, um prédio de 60 metros de altura oferece proteção dentro de um círculo ao seu redor de 150 metros de raio aproximadamente.

Referências:

*http//amora.cap.ufrgs.br/2001/projetos/raios/ pararaio.html  Acesso em 12/05/2010 às 22:01hs.

*http//efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/carga/raio_ relampago/ Acesso em 13/05/2010 às 08:58 hs.

*Física na escola, v.2, n.1, 2001. A física das tempestades e dos raios.

2 comentários:

  1. Ouvimos muito falar em pára-raios, mas nem nos interessamos (pelo menos eu) em saber como é seu funcionamento. Por isso gostei muito da sua aula e post sobre esse assunto. Graças a Benjamin Franklin estamos protegidos das tempestades.

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  2. Viva o presidente... é isso ai, obrigado Benjamin.

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