domingo, 9 de agosto de 2009

A verdade do que vemos é o passado.

Por Juliano Coelho da Silva - julianoguardavidas@gmail.com

Dentre muitas formas de explicar ou tentar explicar nosso universo, se é que podemos pensar desta forma (de que estamos realmente sozinhos nele), é considerando sua imensidão.
Dentre estas teorias científicas está uma das grandes descobertas da humanidade: a velocidade absoluta da luz. Sim, absoluta! Pois nada é tão rápido quanto ela na natureza.
Segundo as últimas conclusões do físico escocês James Clerk Maxwell, em meados do século XIX, a luz que vemos pode ser chamada de energia elétrica ou força eletromagnética, ou ainda ondas eletromagnética.
Claro que ele não conseguiu isso de uma hora para outra. Ele precisou formular os mais variados pensamentos, suposições, intrigas sobre os experimentos, sempre levando em consideração estudos feitos por outros físicos, como o dinamarquês Olé Christensen Roemer, Einstein, Newton e o grande Galileu, contribuidores de algumas ferramenta utilizadas atualmente pela humanidade, como o relógio, o termômetro e toda a física que encontramos nos currículos escolares.
Como prova do quão a Física é encantadora, basta pensar na afirmação de que “tudo que enxergamos provem do passado. Isso! Independente do que estamos observando... Completamente tudo. Isso nos deixa um pouco confusos, não? Alguns podem dizer que vivemos no futuro, então? Talvez.
A explicação desta afirmação aparentemente maluca só é possível porque os criativos homens citados acima descobriram que a luz viaja a uma velocidade de 300.000 km/s. E partindo do princípio de que nossos olhos só percebem o que está iluminado, temos então que considerar a velocidade da luz e a distancia que estamos do objeto observado.
Esta velocidade a curtas distâncias (metros ou quilômetros) parece ser instantânea. Mas a grandes distâncias (milhares de quilômetros), o fenômeno que citamos no presente texto pode ser observado.
Foi o que observou o escocês Olé C. Roemer. Ao observar Júpiter e a rotação de suas luas. Devido aos eclipses que observou da terra, pode constatar que a luz que vinha do planeta Júpiter sofria atrasos relativos aos eclipses das luas deste planeta uma vez que as luas de Júpiter estão em diferentes distâncias do mesmo, assim como o planeta Terra.
Com isso o cientista concluiu que a luz, ou seja, a imagem do planeta Júpiter chegava a seus olhos em diferentes tempos. Obviamente algum tempo depois devido a distancia que a luz percorreu até seus olhos. O que ele viu não foi o momento exato do planeta, mas sim sua imagem em minutos atrás. Impressionante, não?
Algo mais próximo pode ser imaginado. Entenda que a luz leva oito minutos para sair do sol e chegar no planeta Terra...Caso ele exploda, ou deixe de existir por algum motivo desconhecido, neste exato momento, só observaremos o fenômeno após oito minutos. Com isso concluímos que o sol que estamos vendo agora é o sol de oito minutos atrás.
Pense agora em cada objeto que vemos... Simplesmente incríve! (Filipe Damásio, 2009)

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