domingo, 10 de outubro de 2010

RADIOATIVIDADE: BEM OU MAL?

 Postado por: Sandra Regina Dadalt

    A fobia das pessoas em relação a radioatividade está ligada, intrinsicamente, a falta de conhecimento e de informações. Os seres humanos e todas as criaturas vivas apresentam algum grau de radioatividade e convivem com ela através de fontes naturais ou artificiais, em pequenas doses é inofensiva, mas em excesso pode causar lesões no sistema nervoso, no aparelho gastrointestinal, na medúla óssea ou até câncer. O corpo humano é uma fonte natural radioativa, principalmente devido ao potássio que ingerimos; nosso corpo contêm cerca de 200 gramas de potássio, cerca de 20 miligramas é de isótopo radioativo potássio-40. Durante cada batimento cardíaco cerca de 5000 átomos de potássio-40 sofrem decaimento radioativo espontâneo.
    Quando falamos sobre radioatividade, tudo está relacionado com o núcleo do átomo, onde estão toda sua massa, onde estão confinados os prótons e os nêutrons, ao seu redor a eletrosfera, onde estão os elétrons. O que diferencia os elementos químicos são o número de prótons no núcleo desse elemento e seu poder radioativo está relacionado com o tamanho do núcleo, que quanto maior mais estável. Um elemento é radioativo quando possui número atômico maior que 82, que possuem 3 diferentes tipos de raios: Raios Alfa (carga positiva), Raios Beta (carga negativa) e os Raios Gama (carga neutra). Os três raios podem ser separados por um campo magnético existente ao longo de sua trajetória: um raio alfa é formado por uma corrente de núcleos de hélio, enquanto um raio beta é uma corrente de elétrons e os raios gama é simplesmente radiação eletromagnética (um feixe de fótons) cuja a frequência é ainda mais alta que a dos raios x.
    Portanto, a radioatividade é a emissão espontânea de radiação pelos núcleos dos átomos de determinados elementos, originada da batalha vencida pela força eletromagnética sobre a força nuclear forte e faz parte de nosso meio ambiente tanto quanto o sol e a chuva. 



Referências: Hewitt, Paul G. Física Canceitual - 9 ed. - Porto Alegre: Bookman, 2002.



























































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Um comentário:

  1. Oi, seu texto explica várias coisas sobre a radioatividade, porém, onde você fala "tamanho do núcleo, que quanto maior mais estável", há um pequeno equívoco, porque é quanto maior for o núcleo do átomo mais instável ele é. Tirando isso está muito bom seu texto.

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