quarta-feira, 12 de maio de 2010

Indutivismo, Empirismo e Falsificacionismo

Por: Marcelo Z. do Nascimento (marcelo_aruu@hotmail.com)

O empirirsmo é o conhecimento adquirido de impressões vividas, onde através da repetição de hábitos torna-se um costume, como de fato é um conhecimento popular. O empirista não se preocupa em saber a lei ou a teoria que pode estar por trás da experiência. Se várias vezes o resultado da experiência é o mesmo, o empirista acredita que sempre na próxima vez ocorrerá o resultado de costume, sem parar para pensar de que pode acontecer uma causa diferente do que ele está acostumado. Boa parte das pessoas é empirista, pois na primeira experiência vivida acreditam que sempre irá repetir o mesmo resultado, tornando preconceituosas em relação a algo. Os empiristas generalizam um caso específico em um caso geral.
O indutivismo procura saber a lei ou a teoria que está por tráz da experiência, para entenderem o motivo do resultado colhido. Os indutivistas fazem muitos testes, procurando saber o motivo da causa, apontando as evidências das observações realizadas, para poder se justificar. O indutivista nunca afirma ou conclui o resultado de algo, ele aponta as maiores evidências, para explicar as grandes possibilidades do caso até o momento. Os indutivistas pesquisam a melhor resposta da experiência, de maneira mais profunda possível, sem generalizações superficiais, que não possuem um aprofundamento científico e crítico do conhecimento.
O falsificacionismo falseia a teoria da experiência quando a teoria não resiste a outros testes colocando-a em cheque. O falsificacionista apresenta uma nova teoria com maior abrangência, amplitude e complexidade que substitui a antiga teoria por outra que dá maiores explicações e detalhes, aprofundando as evidências do caso de um conhecimento científico e crítico. Mas o falsificacionismo pode também não dar tempo para que a antiga teoria seja reformulada, para que outras hipóteses sejam explicadas através do questionamento, correndo o risco de ser substituída ou eliminada.

Referências:
www.mundodosfilosofos.com.br em 05/09/2009.
Chalmers, A. F., O que é ciência afinal? Editora Brasiliense, 7° Edição, 2009.

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