quarta-feira, 28 de abril de 2010

Eis que surge o elétron


No século XIX cientistas pesquisavam os fenômenos de condução de eletricidade nos gases. Em 1875, dando continuidade a pesquisas anteriores, Willian Crookes, cientista e físico,desenvolveu um aparato, conhecido como “Tubo de Crookes”, que era constituído por uma espécie de ampola de vidro com dois eletrodos um positivo e um negativo (ánodo e cátodo respectivamente)onde era colocado um gás de baixa pressão. Crookes notou que, ao aplicar uma alta tensão nas extremidades do tubo, surgia uma luminescência esverdeada em uma das regiões do tubo e ao diminuir a pressão notou que esta luz era concentrada no extremo positivo. Com isso, pode concluir que esta luminescência se tratava de radiações que partiam do terminal negativo em direção ao positivo, a essas radiações ele deu o nome de raios catódicos, porém não soube determinar a natureza das mesmas.
Em 1897 o inglês J.J Thomson, retomou os experimentos com o tubo de Crookes e através deles pode concluir que os raios catódicos se propagavam em linha reta, pois ao serem incididos sobre um objeto localizado dentro da ampola era formada uma sombra simétrica na parede do tubo. Além disso, Thomson descobriu que os raios possuíam massa, e por conseqüência eram matéria, pois quando batiam em uma roda mecânica, posicionada dentro do tubo, faziam com que a mesma se movesse dentro da ampola.
Após todos estes estudos e resultados alcançados, Thomson realizou um procedimento simples que fez com que fosse possível saber que tipos de carga elétrica possuíam os tais raios catódicos. Ao aproximar um campo elétrico positivo da ampola ele percebeu que os raios eram atraídos, assim concluiu que os raios catódicos possuíam carga negativa.
Thomson é considerado o descobridor do elétron, pois foi quem sugeriu que estes “corpúsculos negativos”, como foram chamados inicialmente, eram partículas subatômicas estando presentes em todos os átomos e sendo parte constituinte da matéria.
A partir daí, ele sugere um novo modelo atômico, que substitui o modelo proposto por Dalton, e descreve o átomo como uma grande esfera positiva incrustada por pequenas esferas negativas. Esse modelo é conhecido como “Pudim de Passas”.
Por: Rafaela Munari

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