sábado, 20 de março de 2010

É possível enxergar o que já não existe mais?

Por: Cristiane Machado de Souza




Quando olhamos para o céu a noite vemos um imenso manto negro repleto de luzinhas que brilham. Luzinhas estas que são chamadas de Estrelas. Aparentemente do tamanho de grãos de areia, as estrelas são na realidade muito maiores do que imaginamos. E por estarem muito longe, a muitos milhões de quilômetros da Terra, é que se tornam tão pequeninas aos nossos olhos. De fato, as estrelas são bolas gigantes de gás incandescente dispersas pelo espaço e que produzem muito calor e muita luz. São corpos celestes que têm luz própria, o que não acontece, por exemplo, com a Terra (que é um planeta). Bom, as estrelas parecem ser eternas, mas não são. Elas são como as plantas e os animais, nascem, vivem e morrem. Até mesmo o Sol, que é uma estrela (e não das maiores), um dia também vai acabar. Um dia daqui a cinco bilhões de anos. Com telescópios poderosos e a ajuda de observatórios espaciais, os astrônomos conseguem ver as transformações das estrelas. E descobriram, entre outras coisas, que quando olhamos para o céu, uma parte das estrelas que vemos já morreram há muito tempo, pois a distância das estrelas de nós era tão grande que, quando a luz que elas emitiram e chegou até nós, elas mesmas já não existiam mais, e o que vimos foi apenas a luz que a estrela nos enviou depois de ela já ter desaparecido. Outro exemplo que poderia ser dado é a do Sol, se o Sol chegar a morrer, levaremos oito minutos para saber, pois o mesmo leva este tempo para enviar a sua luz aos nossos olhos, então, é possível sim enxergarmos algo que já não existe mais.



Referências: http://astronomia.zbronx.com/?a=estrelas; http://www.astro.iag.usp.br/~maciel/teaching/artigos/mortes.html e Aula 1 - Felipe Damásio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário