Por Everaldo Santos de Aguiar
evesanag@hotmail.com
Para entender os espelhos, temos primeiro de entender a luz. A lei da reflexão diz que quando um raio de luz atinge uma superfície, ele ricocheteia de uma certa maneira, como uma bola de tênis jogada contra a parede. O ângulo de entrada, chamado de ângulo de incidência, é sempre igual ao ângulo deixando a superfície, ou ângulo de reflexão. Quando a luz atinge a superfície a um ângulo muito baixo - como um lago no pôr-do-sol - ele ricocheteia no mesmo ângulo baixo e atinge seus olhos em cheio, em vez de obliquamente como quando o sol está sobre sua cabeça. É por isso que a claridade do sol durante a tarde e a manhã é muito mais intensa que durante o resto do dia.
A luz em si é invisível até ser refletida em alguma coisa e atingir seus olhos. Por exemplo, um raio de luz viajando pelo espaço não pode ser visto de lado até que bata em algo que o difunda, como uma nuvem de hidrogênio ou um satélite. Essa difusão é conhecida como reflexão difusa e é como nossos olhos interpretam o que acontece quando a luz atinge uma superfície desigual. A lei da reflexão ainda se aplica, mas em vez de atingir uma superfície lisa, a luz está atingindo muitas superfícies microscópicas. É mais como jogar uma mão cheia de bolinhas de gude contra uma estátua e em seguida adivinhar a forma da estátua baseada em como as bolinhas ricocheteiam.

Retirado de: http://ciencia.hsw.uol.com.br/espelhos2.htm
Por isso nossa imagem do espelho não é real, pois estamos nos vendo "de trás pra frente" como uma palavra, a direita no lugar da esquerda,assim quando nos vemos em foto, não nos reconhecemos...
ResponderExcluirKarina Timboni
kagotika@hotmail.com