Carrosséis e Bolinhas
O exemplo clássico que é usado para ilustrar o surgimento da tal força de Coriolis envolve um carrosel e uma bolinha que se desloca sobre o carrossel que gira. Por simplicidade, consideraremos que a superfície do carrossel é bastante lisa e polida de modo que qualquer bolinha pode deslisar sobre ela sem nenhum impedimento. Em termos mais técnicos, o atrito entre a bolinha e a superfície do carrossel é zero.
A animação da esquerda mostra a bolinha saindo do centro e se deslocando em linha reta para a periferia do carrossel. Podemos imaginar que alguém (Felipe) que está no centro lança a bolinha na direção de outra pessoa (Rafaela) que está na borda do carrossel. Enquanto a bolinha segue seu trajeto retilíneo, obedecendo a lei da inércia (já que não há forças sobre ela), Rafaela se desloca acompanhando o movimento giratório do carrossel. Desse modo, a bolinha alcança a borda do carrossel em um ponto à esquerda de Rafaela.
A animação da direita mostra o mesmo episódio do ponto de vista de Rafaela ou Felipe. Durante todo o processo, ambos permanecem de frente, um para a outra, nariz apontando para nariz. Já a bolinha, segue uma trajetória que encurva para a esquerda de Rafaela e a direita de Felipe.
Um carrossel é um sistema girante e qualquer pessoa (como Felipe e Rafaela que estão sobre ele) sabe quando está em um sistema girante. Basta olhar de lado e ver as pessoas e objetos que estão fora do carrossel. Essa constatação não é tão trivial quando o sistema girante é muito grande, como o planeta Terra onde todos nós vivemos. A gente sabe que a Terra gira porque acreditamos no que disse Copérnico.
Mas, antes de Copérnico, todo mundo achava que a Terra estava parada e o Sol, a Lua e as estrelas giravam em torno dela dando uma volta completa cada dia.
Rafaela Rafael
rafaelapr89@gmail.com
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Achei bem interessante no dia em que vi essa experiência, agora, lendo esse artigo consegui entender melhor a finalidade da mesma.Muito boa a filmagem desse vídeo.
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