Por: Maria Margarete de Brito.
O Furacão Catarina, ocorrido em 2005, o intenso granizo e o forte temporal que em 2009 destruíram casas, feriram e provocaram mortes que ainda atormentam a população catarinense. Muito mais do que prejuízo material ou a própria vida, esses fenômenos naturais deixaram como herança um legado repleto de trauma, medo e preocupação.
Agora a cada mudança climática mais acentuada a rotina é drasticamente modificada. Tanto a população em geral quanto as autoridades passaram a encarar com mais disposição e preocupação esse problema. Apesar dos constantes alertas naturais, questionável a mudança no comportamento social e ambiental, principalmente em se tratando da população em geral. Na maioria dos casos os avanços são isolados e não coletivos, o que significa a falta de uma adequada conscientização! Essa imaturidade está explicita, por exemplo na gigantesca quantidade de lixo arremessada pelos motoristas na BR 101, na ausência de lixeiras públicas junto as margens do Rio Araranguá ou no generalizado desperdício de água, tanto nos órgãos públicos quanto nas residências.
A cultura da contenção ou reaproveitamento da água ainda é pouco praticada, o que resulta em danos para a comunidade e principalmente para as futuras gerações, uma vez que o meio ambiente reflete esse verdadeiro desleixo. Por outro lado, as graves conseqüências provocadas pelos recentes fenômenos naturais serviram como alerta, mobilizando diversas categorias da sociedade, todas interessadas em estudar, debater e analisar as causas e mudanças climáticas.
Em Araranguá, ocorreu entre 7 e 8 de outubro o II Encontro Sobre Fenômenos Naturais da Região Sul. Durante o evento, autoridades municipais, estaduais e federais, estudantes e especialistas na área intensificaram uma avaliação sobre as adversidades climáticas. Além de proporcionar a troca de idéias e experiências, o encontro possibilitou a elaboração da Carta Política, um documento oficial que resume temas conclusivos.
A semente foi lançada e embora ainda esteja em fase de gestação, é público e notório que finalmente está ocorrendo mobilização social em torno do Meio Ambiente e sua importância. A Defesa Civil admite que está melhor preparada em caso de novas adversidades climáticas, mas ainda reconhece que carece de equipamento, principalmente de uma estação meteorológica para realizar o monitoramento.
Ao mesmo tempo, a temática Meio Ambiente tornou-se assunto de sala de aula, conscientizando sobre os consumos conscientes, separação e reciclagem de lixo e o aproveitamento da água.
Acadêmica: Maria Margarete de Brito.
Margaretebrito67@hotmail.com
Professor: Olivier – Português e Filosofia.
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Saudações minha cara colega, seu texto qualifica muito bem nossas incertezas em relação aos futuros fenômenos climáticos. Os Bombeiros que o digam, já que é só dar um "ventinho forte" que a população fica atormentada, congestionando as linhas de atendimento a emergências...
ResponderExcluirOlá Margarete. Belo texto. Abordou olisticamente a problemática. Nossa dependência ao petróleo tem que acabar. E para isso acontecer devemos mudar nossos ábitos. A reciclagem e o gerenciamento dos recursos naturais, como citou no texto, são de extrema importância. Parabéns!
ResponderExcluirOi Margarete,gostei muito do texto, senti nas suas palavras um certo sentimento de revolta frente ao descaso das autoridades sociedade e população em geral com relação a preservação do planeta.Pois bem,faço minhas suas palavras com relação a esse sentimento de idiguinação frente ao que estamos presenciando constantemente como por exemplo papel na rua,desperdício de água entre outras várias formas de agressão que são comuns nos dias atuais. Valeu coléga,parabéns pelo texto,abraço!!!!
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