Por: Maria Margarete Brito (margarete67@hotmail.com)
O sistema solar é uma pequena unidade sem maior importância no cosmo do que um grão de areia no deserto do Saara.
A estrela mais próxima depois do sol está a mais de 39 trilhões de km de distância, e para facilitar os cálculos, definimos uma unidade maior do que o quilômetro. Para isso usamos a luz, que tem velocidade aproximada de 300 mil kms/s.
Em um ano ela percorre quase 9 trilhões de km, e essa distância, chamada ano luz é uma unidade prática, que nos permite estabelecer, por exemplo, a distância da estrela mais próxima em 4,2 anos luz. As estrelas são sóis, muitas delas maiores e mais quentes do que o nosso, e estão tão distantes que não parecem mover-se acentuadamente, uma em relação às outras a disposição das estrelas e as constelações visíveis hoje são essencialmente as mesmas dos tempos remotos.
Somente os membros do sistema solar movimentam-se de uma constelação para outra.
Quando olhamos para o espaço estamos retrocedendo no tempo. A luz do sol leva 8.6min para chegar até nós, assim vemos o sol, não como ele é agora, mas como era a 8.6min, o atraso no tempo é de várias horas para os planetas externos como Júpiter e os outros, de anos para as estrelas e até maior para as galáxias. Nossa visão do universo tende a estar sempre atrasada, e até mesmo as estrelas de uma determinada constelação não se relacionam entre si, porque as distâncias que os separam de nós variam, e mais uma vez estamos nos baseando apenas no espaço em efeito de linhas de visão.
No espaço da velocidade da luz daria para ir à Lua em cerca de um segundo, por isso dizemos que estamos sempre olhando para o passado, pois ao vermos algo ou alguém isso já foi refletido algum tempo atrás
(Fonte de pesquisa: Geografia Geral – O espaço natural e sócio econômico, de Marcos Amorim Coelho – cap. 1, páginas 6 e 7).
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Maria, mesmo citando a fonte não podes fazer "cópia" do livro, deves elaborar teu próprio texto a partir destas informações.
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